O coronavirus tem uma nova cepa perigosíssima que surgiu no Brasil: o coronarusvirus. A sigla para a nova variedade é COVID-20BR. A cepa precursora é o assim chamado donaldvirus. Não, esse ancestral não veio dos patos mas veio dos EEUU.
O donaldvirus chegou ao Brasil no interior dos corpos de comitiva que foi “babar o ovo” do “grande irmão do norte”.
Ao chegar às terras tupiniquins sofreu logo uma mutação “antropofágica”, tornando-se o nosso COVID-20BR. Seu símbolo é um clown “pós-humano” com rosto de zumbi enrolado numa faixa verde-amarela ou numa bandeira com as mesmas cores.
Travestido em cores nacionais, quase como uma “mutação simbólica”, que trocou as preponderantes cores vermelho-branco do donalvirus pelas cores lembrando nossas matas e ouro — “nossas” é apenas uma liberdade poética — o novo vírus tem características inusitadas.
O vírus comporta-se como alguns protozoários que controlam os seus hospedeiros. O exemplos abaixo mostram como estes “hóspedes” tomam conta da “casa” e tornam seus anfitriões completamente dominados. Alguns exemplos mostram que não é novidade o controle do hospedeiro na natureza embora seja raro ou desconhecido o controle feito por vírus.
O Toxoplasma gondii talvez seja o parasita mais curioso do nosso planeta. Se vocês acham que essa coisa de um parasita conseguir controlar a mente humana é só coisa de filme de zumbi, caro leitor, fique sabendo que você está redondamente enganando.
[…]
O Toxoplasma gondii é um organismo unicelular e talvez o mais famoso dos parasitas manipuladores de hospedeiros. Ele costuma se hospedar em gatos, que é onde ele se reproduz. Porém, para chegar até dentro das tripas dos felinos, ele contamina principalmente ratos com o objetivo de ser ingerido por gatos e assim pode começar a sua reprodução.
Depois de entrar no corpo do hospedeiro, esse parasita pode permanecer por décadas sem causar sintoma algum. Mas quando chega o momento de atacar, esse parasita altera a química cerebral dos seus hospedeiros. Os ratos infectados, por exemplo, perdem o medo do odor dos gatos e passam até a serem atraídos pelo cheiro deles. Isso faz com que os ratos fiquem o mais expostos e assim tendo mais chances de serem capturados pelos felinos.
CONHEÇA O PARASITA QUE PODE CONTROLAR A MENTE HUMANA
Outros parasitas tenebrosos existem além do toxoplasma.
‘Ophiocordyceps unilateralis’ (ou ‘fungo da formiga zumbi’)
[…] nas florestas do Brasil, da Tailândia e da África, as espécies do gênero Camponotus perdem seu rastro por causa do fungo parasita Ophiocordyceps unilateralis.
Quando um esporo desse fungo contamina uma formiga, ele passa de três a nove dias se desenvolvendo dentro dela. Quando pronto para completar seu ciclo de vida, o fungo manipula o inseto até ele se afastar da segurança de seu grupo, sem enxergar direito por onde vai, vagando como um zumbi.
‘Paragordius tricuspidatus’ (ou ‘verme kamikaze’)
[…] A última etapa do desenvolvimento do parasita ocorre na água. Normalmente, gafanhotos não ficam perto da água, mas ao alterar funções do sistema nervoso central do inseto, o verme o compele a saltar sem pensar em qualquer porção de água próxima.
O gafanhoto se afoga, permitindo que o verme surja e se reproduza.
‘Sacculina’ (ou ‘craca castradora’)
A Sacculina entra no corpo de um caranguejo através das fendas em suas garras. O crustáceo se desfaz de sua casca e se espreme até conseguir penetrar no organismo hospedeiro.
‘Leucochloridium paradoxum’ (ou ‘verme listrado de verde’) [Lembra algo?]
O verme consegue manipular também o comportamento do molusco. Um estudo realizado há dois anos na Universidade de Wroclaw, na Polônia, demonstrou que o caracol contaminado se coloca em lugares mais expostos e bem iluminados, acima da vegetação, facilitando que sejam presas de aves.
‘Dinocampus coccinellae’ (ou ‘parasita da joaninha’)
Quando a larva nasce, ela se alimenta dos tecidos internos da joaninha até sair por seu abdômen e expelir um casulo por entre as pernas do inseto. A joaninha agora serve como “guarda-costas” e fará de tudo para proteger o casulo de predadores.
Vírus da gripe
Em 2010, Chris Reiber, da Universidade Binghamton, em Nova York, e seus colegas encontraram provas de que o vírus da gripe torna as pessoas mais sociáveis.
Eles descobriram que indivíduos que receberam a vacina da gripe interagiam mais com outros e em grupos maiores nas primeiras 48 horas, em relação às 48 horas anteriores. Os hospedeiros contaminados tinham mais probabilidades de ir para bares ou festas.
Apesar de se tratar de um único estudo pequeno, há um certo sentido na teoria. Para o vírus é uma vantagem ser transmitido para o maior número de pessoas possível antes que os sintomas se instalem e a vítima fique de cama.
Dez parasitas capazes de controlar a mente de seus hospedeiros
A cepa brasileira é uma mutação altamente eficaz pois torna seus hospedeiro um compulsivo espalhador do vírus. Um efeito colateral importante é que por ter de viajar de avião embarcou, para sua sorte, na primeira vez que veio dos EEUU para o Brasil, em corpos de seres com muito poder aqui.
Chegados ao Brasil no seio das células de um político de extrema-direita empossado no cargo-mor do Estado logo mudou seu comportamento, que já era muito deletério, para degrau acima na barbárie. Genocida de raiz que é foi campo fértil para uma estratégia superior do vírus. A nova cepa é um vírus “economicus” que faz o hospedeiro, mesmo sendo de direita, adotar um “slogan” caro da exquerda política:
Ninguém solta a mão de ninguém!
E lá se foi o hospedeiro a cumprimentar a multidão num simbólico bear cuddles — para ficarmos no termo anglo saxão, como soe adequado às origens do vírus.
Disclaimer: "Any resemblance to reality is no accident".